domingo, 27 de setembro de 2009

Crescimento e difrenciação celular



O ovo é a primeira célula de um organismo e é capaz de originar células-filhas, as quais poderão originar diferentes tipos de células. Diz-se, por isso, que o ovo é uma célula totipotente – todas as potencialidades para originar todas as outras células. As primeiras divisões do ovo originam células indiferenciadas pois são muito semelhantes entre si e à célula que lhe deu origem.

Contudo, à medida que as mitoses sucessivas se repetem, as células iniciam um processo de diferenciação até se tornarem células especializadas. Esta diferenciação ocorre porque alguns genes são activados enquanto que outros são bloqueados.

A maioria dos tecidos de um organismo no estado adulto não é constituída exclusivamente por células especializadas pois existe grupo restrito de células que apresentam grau de diferenciação menor, as células estaminais. No entanto, apesar do pouco grau de diferenciação, as células estaminais não são totipotentes.

Nos tecidos adultos das plantas existem os meristemas que são tecidos onde se agrupam as células pouco diferenciadas que são capazes de se dividirem, levando ao crescimento ou renovação das zonas lesadas.

Define-se clonagem como sendo a produção de um ou mais indivíduos geneticamente idênticos, geralmente a partir de células somáticas, sendo cada um desses indivíduos designados por clone.

Após várias experiências, pode-se concluir que nas plantas, uma célula diferenciada pode reverter o processo de diferenciação, tornando-se novamente indiferenciada, coisa que as células dos animais não conseguem fazer. Assim, estas células podem originar todos os tipos de células especializadas necessárias para a produção de uma nova planta.

Uns cientistas removeram um núcleo de um ovo de rã transplantando-o, de seguida, para esse ovo anucleado, um núcleo de uma célula intestinal de um embrião de rã originando um embrião de rã. Esta experiência veio provar que, se o núcleo proviesse de um embrião jovem, o desenvolvimento de um novo embrião é possível mas se se usarem núcleos de células com uma certa diferenciação, só 2% desenvolveriam um novo embrião.

Sem comentários:

Enviar um comentário